Venda mais com a concorrência entre Google e Facebook

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Venda mais com a concorrência entre Google e Facebook

Os dois gigantes da mídia online vivem hoje uma quebra de braço por anunciantes. Entenda como a disputa entre Google e Facebook Ads pode ser usada para ter mais resultados.

Quem navega na Internet hoje e não é atingido pela publicidade do Google ou Facebook, vive em um mundo à parte.

 As duas empresas detém a maior parte dos visitantes da web e disputam entre si pelo mercado de mídia onde os anunciantes compram tráfego pago.

Isso é saudável, pois alavanca o desenvolvimento de redes de anúncios mais competentes quanto ao retorno do resultado sobre investimentos feito pelas marcas que podem ser desde a padaria da esquina ou até uma gigante multinacional.

É um ambiente em que todos podem ganhar, desde que entendam a dimensão das ferramentas oferecidas pelas duas redes e se posicionem com uma boa estratégia.

Para entender esse cenário, vamos ver como ele se desenvolveu até o ponto atual, como é ofertado o alcance aos anunciantes e como decidir a melhor opção de compra entre eles.

A atual dimensão da Internet em relação ao Google e Facebook

De acordo com  o portal Statista, existem hoje 4.6 bilhões de usuários da internet no mundo, sendo 4.3 bi de dispositivos móveis. 

Desse total, 4,2 bi acessam redes sociais diariamente.

As pessoas não acessam a internet de maneira uniforme, ainda mais quando feito por dispositivos mobile. 

A maior parte da audiência se concentra nas redes sociais e nos buscadores que mais populares. 

Destaca-se o conglomerado de redes sociais da holding Meta (Facebook) que incluem ainda WhatsApp e Instagram até diversidade de serviços gratuitos oferecidos pela holding Alphabet Inc (Google) que também inclui o Youtube. 

Essas duas holdings podem ser comparadas à superpotências que, com suas políticas internas e externas, impactam toda a Internet.  

Só o exemplo do Facebook detém 57% dos usuários de redes sociais enquanto o Google agrega 87% das pesquisas realizadas. Os gráficos abaixo mostram essa proporção.

Apesar do Bing, Yahoo e Baidu não fazerem parte das duas gigantes, os demais serviços foram adquiridos ao longo dos anos. Essa guerra por hegemonia pode ser conferida na cronologia a seguir. 

A escalada dos gigantes da mídia online

Apesar de pertencerem a nichos semelhantes de mercado, a história das duas plataformas de anúncios mostra  a dinâmica e concorrência em para se manterem relavantes para os usuários da web. Confira abaixo.

  • 1998 – Google é lançado por Larry Page e Sergey Brin.
  • 2000 – É criado o Google Adwords.
  • 2003 – Google Adsense é lançado.
  • 2004 – Mark Zuckerberg, Dustin Moskovitz e Eduardo Saverin criam uma parceria empresarial e registraram o The Facebook LLC. 
  • 2006 – O Facebook passou a aceitar o cadastro de qualquer usuário com um endereço de e-mail e a idade mínima. Número de usuários cresce.
  • 2006 – Google adquire o Youtube.
  • 2008 – Google lança o Android OS dando início ao que será a atual hegemonia do nos dispositivos mobile.
  • 2010 – Google Chrome é lançado com o Google Search como seu mecanismo de pesquisa padrão.
  • 2010 – Facebook divulga sua plataforma de anúncios.
  • 2012 – Facebook compra o Instagram e, em 2014, adquire o WhatsApp, aumentando o seu poder de alcance.
  • 2014 – Facebook adquire a Oculus VR.
  • 2015 – Google se torna a holding Alphabet Inc.
  • 2021 – Facebook se torna a holding Meta e anuncia o desenvolvimento do Metaverse.

Como acabamos de ver, as duas holdings foram pioneiras em seus mercados, e trataram de adquirir novas tecnologias ao longo dos anos posteriores para incorporação em suas plataformas de anúncios com o objetivo de oferecerem mais alcance e diversificação de formatos.

Entenda como é precificado o tráfego pago

Hoje, a maneira mais comum que o Google e Facebook vendem o seu alcance para anunciantes é por meio de campanhas de CPM (Custo por mil impressões) e CPC (Custo por clique em anúncios).

Podemos citar o exemplo o Google Ads com a rede de pesquisa (CPC) e o Facebook Ads com anúncios na timeline Facebook e Instagram (CPM).

O Google também conta com a rede de display e anúncios do Youtube que podem tanto trabalhar com CPC, CPM ou CPV (Custo por visualização).

Em ambas as redes custo por resultado é calculado por meio de leilão de mídia.

Tanto no Facebook quanto no Google, seu anúncio terá mais destaque se tiver boa qualidade de acordo com os critérios de cada rede.

Com o fator de qualidade calculado, haverá uma qualificação entre os anunciantes que poderá aumentar ou diminuir o lance.

Leva quem pagar mais

O leilão de mídia é exatamente como um leilão de bens, como artes, veículos e propriedade.

O que Google e Facebook fazem é ofertar a sua audiência para venda em tempo real. 

O lance de leilão oscila de acordo com a concorrência na rede.

Quanto mais anunciantes estiverem concorrendo, maior terá de ser o seu lance.

Sendo assim, quanto maior o seu alcance, menor tenderá a ser a sua concorrência em relação ao seu público segmentado.

Logo, quanto maior o seu público segmentado, menor tenderá a ser o lance de leilão.

Já ao contrário, se desejar impactar nichos específicos (recomendado), mais caro ficarão seus resultados, pois maior investimento é aplicado em relação ao alcance.

Entenda como usar o leilão ao seu favor

Como vimos nas linhas acima, as duas plataformas de anúncio brigam por alcance para revender tráfego pago aos anunciantes.

Essa concorrência é a chave para melhorar o seu resultado sobre o investimento, uma vez que esse custo não é fixo. 

Segue abaixo três etapas básicas.

1 – Escolha bem o seu objetivo de campanha

Escolher o bem objetivo é importante por três motivos:

  1.  Atingir a necessidade do seu negócio;
  2. Comparar o retorno sobre o investimento entre as redes; 
  3. Não dá para comparar uma campanha de pesquisa no Google com uma campanha de alcance no Facebook e esperar resultados semelhantes.

2 – Se a verba for porca, use apenas uma rede para anunciar

Esse conselho vem acompanhado de uma dúvida: qual rede escolher? 

Após escolher o objetivo, escolha a rede de anúncios que oferece configurações mais próximas às suas necessidades.

Levante hipóteses e se pergunte; meu público prefere pesquisar no Google e clicar em um botão de chamada telefônica ou ficará interessado por um anúncio no Facebook para pedir um serviço pelo WhatsApp? 

Faça essa escolha sempre que não tiver muita verba. 

Em média, a maioria dos anunciantes trabalham com uma verba mensal de R$1000,00. Metade disso é pouco para investir em mais de uma rede.

De outra maneira, se você tem um plano de negócios mais audaz, o ideal é diversificar em diferentes redes. 

3 – Escalone os seus resultados

Com base nas dicas anteriores, o raciocínio aqui é simples:

  1. A campanha trouxe resultados positivos? Ótimo, aumente o investimento.
  2. Após o aumento, os resultados não aumentaram? Hora de parar ou diminuir.
  3. Em outra rede é possível criar uma campanha com objetivos semelhantes? Comece a investir ali.
  4. Repita os passos anteriores.

Da mesma maneira que o Google e Facebook oferecem alcance para quem paga mais, a ideia aqui é pagar para quem oferecer mais resultados. 

Um cenário de concorrência saudável para todos.

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